terça-feira, 15 de setembro de 2009

Domentário: Religulous


Assisti ao documentário Religulous, apresentado pelo comediante Bill Maher. Os documentaristas americanos tem me surpreendido. O primeiro a me chamar a atenção foi o Michael Moore em Tiros em Columbine, depois vi Fahrenheit 11 de setembro e agora quero ver Sicko. Gostei muito do Super Size me, do Morgan Spurlock e quero assistir o Super High me do Doug Benson.
Voltando ao Religulous, eu fiquei passada com os absurdos que as pessoas acreditam, eu tenho minha fé independente de religião, adoro ler livros de teologia (CS Lewis, Kierkegaard, Bonhoeffer, Santo Agostinho) e já li a bíblia inteira e fiz um curso de teologia para entender o que li. Por ter um conhecimento mínimo, percebi as distorções que os líderes reigiosos fazem para defender os seus interesses.
No filme, sobre o protestantismo, um pastor que usa sapato de couro de lagarto, joias, ternos caríssimos, prega prosperidade e só ele prospera, os membros continuam na mesma.
Sobre o catolicismo, Bill foi a Roma, mas ninguém quis atendê-lo, ele também conversou com um padre astrônomo sobre criacionismo x evolucionismo.
Sobre o judaísmo, ele visitou Israel, conversou com um rabino que é contra o estado de Israel e com um engenheiro que cria aparelhinhos para usar no Shabat (como Bill disse, uma forma de tentar driblar Deus).
A doutrina dos mormóns é muito esquisita, por exemplo, se vc é negro e ser bom vc vai ser branco no paraíso, o paraíso é na terra e fica nos EUA, eles batizam mortos.
O islamismo foi mostrado como a religião mais violenta por não aceitar nenhum tipo de diálogo, os infiéis tem que morrer, a jihad é eficaz. Mostrou a morte de um cineasta que fez um curta de 10 min que falou sobre a condição feminina no islamismo, mostrou o escritor Salman Rushdie ameaçado de morte por fanáticos, por ter escrito alguma coisa no livro Versos Satânicos.
E no meio desse caldeirão tinha um ex-judeu que virou cristão, um ex-gay que casou com uma ex-lésbica, um cara de Porto Rico que diz ser descendente de Jesus, um senador americano que mistura política com religião e diz que não precisa ser inteligente para ser senador. Cada uma que vale por duas.
Para quem gosta de denúncia com um pouco de pimenta, vale a pena!

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